"Então ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram! Porventura não importa que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. [...] Depois lhes disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos." - Jesus Cristo (Lc: 24.25-27, 44)
A Divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como a revelação de sua Graça, vem sofrendo ataques sérios no decorrer de toda história! Indagações como: "Jesus é Deus?" ou "O VT fala sobre a salvação pela Lei e não tem nada a ver com Cristo" estão sendo dissimuladas desde o início da era cristã. E Para que nós, servos do Senhor, estejamos preparados para nos defender nesta "guerra" é preciso combater com nossas "armas poderosas em Deus" para "anular sofismas" como estes (2a Co: 10.4-5). Por isso, darei início a partir de hoje e, diariamente, a postagens sobre a revelação soteriológica Vetero-Testamentária, provando, à luz das Escrituras, que "importava se cumprisse" tudo o que Dele está registrado na "Lei de Moisés" (O Pentateuco), nos "profetas" (Livros históricos e proféticos) e nos "Salmos" (Livros Poéticos). Que o SENHOR JESUS os abençoe e edifique!
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Para introduzir um estudo sobre redenção em Cristo, nada mais propício que definirmos primeiramente o termo redenção. Então, redenção é “a libertação do poder de um domínio estrangeiro e o usufruto da liberdade que dela resulta.” (KNUDSEN, 2008, p.87) Sendo assim, podemos (e devemos) considerar Cristo como nosso Redentor por excelência, levando-se em conta a libertação que Ele nos proporciona por Seu sacrifício substitutivo na cruz do Calvário.
No caso específico do Antigo Testamento a idéia de redenção estava intimamente ligada à isenção de um compromisso ou a libertação da escravidão, do opróbrio, da vergonha etc. Estes conceitos são percebidos nos textos de Ex: 13.1,2 / Nm: 3.46-49 e Lv: 25.47-49. No primeiro caso, Deus exige do povo o compromisso de consagração de todos os primogênitos, tanto de pessoas como de animais; todavia, havia a possibilidade de “redimir” o primogênito pagando-se certa quantia. No segundo caso, o israelita vendido como escravo a um peregrino ou forasteiro em Israel, poderia ter sua liberdade retomada se algum parente próximo ou, até mesmo, o próprio israelita, estivesse disposto a agir como “redentor” e quitasse a dívida pendente.
Diferente do pensamento geralmente aceito, o exemplo mais notável de redenção no Antigo Testamento não foi a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito; nem tampouco as temporárias libertações promovidas pelo SENHOR através dos juízes no período pré-monárquico; não obstante, a grande redenção oferecida por Deus em prol de Seu povo estava no Messias prometido que haveria de manifestar-Se para a libertação do pecado e da morte.
O presente estudo tem como objetivo mostrar que, tal redenção, já nos havia sido revelada com clareza no período primário da revelação Divina. Tratar-se-ão aspectos gerais da redenção em Cristo segundo os ensinamentos de cada seção literária do cânon Vetero-Testamentário, e não, livro por livro.
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