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9) neste tópico o irmão Luciano se utiliza do argumento da tradição histórico-teológica da guarda do Domingo. Concordo quando você diz que muitos "teólogos de extrema importância guardavam e defendiam a guarda do sábado" (Leandro Quadros é um deles). Agora, por favor, analise novamente o argumento do irmão Luciano: Todos os teólogos >>CRISTÃOS DA REFORMA<< os servos fieis de Deus, os Puritanos, bem como uma nuvem de teólogos fieis de todos os ramos do protestantismo, entenderam que os motivos acima são evidências bíblicas para considerar o Domingo como dia do Senhor. Ele não está falando de João Ferreira França e Leandro Quadros ou Ron Du Preez, ele está falando de Calvino, Lutero, Zwínglio etc. Eles estavam lá (NA REFORMA PROTESTANTE) no berço da divisão... a sua denominação, bem como a minha, não existiria se Deus não os tivesse usado... daí você compará-los com Mat: 24.24? Por favor Charles W. não sejemos ignorantes. Aqueles homens de Deus tinham como LEMA a LIBERTAÇÃO DO PAPADO, bem como de suas raízes idólatras. Seus debates teológicos foram quase todos direcionados para distinguir o que vinha da tradição eclesiástica e o que vinha da Palavra de Deus. Foram homens de Deus que utilizaram a Bíblia para acabar com a prisão católica! Devemos muito ao SENHOR através deles... E, se eles, que estavam se "libertando" do calabouço romano, não se libertaram da guarda do dia do SENHOR, por verem motivo bíblico para isso, por quê razão nós faríamos isto?
Em resposta a este tópico, Charles me mandou o seguinte por e-mail:
ResponderExcluirNão estava me referindo a teólogos de hoje e sim da época da reforma. Os reformadores podem sim ter sidos usados por Deus, quanto a isso não tenho dúvida, mas assim como apresenta Mat. 24:24 eles os escolhidos, assim como outros teólogos, foram enganados e consolidados pelos falsos profetas e lobos devoradores pertencentes ao papado como diz o livro "Nisto Cremos":
"A reforma da Igreja cristã não deveria ter cessado no décimo sexto século. Os reformadores haviam alcançado muito, mas não haviam redescoberto toda a luz que a apostasia suprimira. Eles mal haviam tirado o Cristianismo das trevas, mas ele ainda permanecia nas sombras. Ao mesmo tempo que haviam quebrado a mão férrea da Igreja medieval, restaurado o evangelho básico e oferecido a Bíblia ao mundo, haviam falhado em redescobrir outras verdades importantes. O batismo por imersão, a imortalidade ancorada em Cristo (por ocasião da ressurreição dos justos), o sétimo dia como o sábado bíblico e outras verdades (veja os capítulos 7, 14, 19 e 25 deste livro) achavam-se ainda nas sombras.Em vez de fazer avançar a Reforma, os sucessores dos reformadores originais trataram de consolidar suas posições. Passaram a focalizar sua atenção nas palavras e opiniões dos reformadores, em vez de fazê-lo sobre as Escrituras. Uns poucos descobriram novas verdades, mas a maioria recusou-se a avançar para além daquilo que os primeiros reformadores haviam apresentado. Conseqüentemente, a fé protestante degenerou em formalismo e escolasticismo, e os erros que deveriam ter sido corrigidos, foram perpetuados. A chama da Reforma gradualmente se extinguiu, e as igrejas protestantes tornaram-se frias, formais e, elas próprias, necessitadas de reforma." [Nisto Cremos, Pg.222].
Novamente me entristeço em ver você utilizando FONTES ADVENTISTAS TENDENCIOSAS, e não NEUTRAS, para o bom andamento do debate. Entretanto, vou fazer, apesar disso, minhas considerações:
ResponderExcluir1)"Não estava me referindo a teólogos de hoje e sim da época da reforma."
Eu não entendi a sua colocação: Você não estava se referindo a teólogos da reforma quando disse que "teólogos de extrema importância guardavam e defendiam a guarda do sábado"??? Por favor explique-se e cite fontes confiáveis de que algum "teólogo de extrema importância", no período da reforma, tenha celebrado o Sábado de Deus no sétimo dia da semana.
2)"assim como apresenta Mat. 24:24 eles os escolhidos, assim como outros teólogos, foram enganados e consolidados pelos falsos profetas"
Infelizmente você não leu direito o texto Charles. Vou transcrevê-lo:
"porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se fosse possível, enganariam até os escolhidos." (Mt: 24.24)
Na verdade, o texto não diz que os eleitos foram enganados, mas que os falsos profetas enganariam muitas pessoas e, "se fosse possível", até os escolhidos. Mas, felizmente, o apóstolo João consola os eleitos de Deus dizendo:
"Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos." (1a João 2.19)
3)"A reforma da Igreja cristã não deveria ter cessado no décimo sexto século"
ResponderExcluirE quem disse que cessou? Se os "PAIS" da sua igreja fossem sinceros e bom estudiosos eles citariam o lema dos Reformadores: "Ecclesia reformata, semper reformanda secundum verbum Dei" (Igreja reformada sempre reformando segundo a Palavra de Deus)
Mas, infelizmente, são tendenciosos...
4)"O batismo por imersão, a imortalidade ancorada em Cristo (por ocasião da ressurreição dos justos), o sétimo dia como o sábado bíblico e outras verdades."
Que a "reformadora" adventista deve ter suprimido. Quer dizer então que o batismo por imersão foi "esquecido" pelos reformadores... por favor Charles, ONDE, NA BÍBLIA, AFIRMA QUE O BATISMO DEVE SER POR IMERSÃO?!
Quanto à imortalidade, por favor, ONDE, EM ALGUM DOS ESCRITOS DOS REFORMADORES, DECLARA QUE ELES NÃO CRIAM NA RESSURREIÇÃO OU NA IMORTALIDADE DA ALMA? Ah! Cite fontes confiáveis não adventistas para respaldar suas colocações.
Quanto ao "sétimo dia como Sábado Bíblico" é só ver nas postagens anteriores o equívoco dessa colocação.
5) "Uns poucos descobriram novas verdades..."
ResponderExcluirEntre eles, provavelmente, o livro de doutrinas da sua igreja, deva estar se referindo aos mestres adventistas... estou certo?
O trites Charles, é ver que os "PAIS" da sua igreja são tão tendenciosos que eles não citam as fontes das informações obtidas. E algumas chegam a beirar a insanidade (é só ver a questão do Sócrates no tópico anterior).
6) "A chama da Reforma gradualmente se extinguiu, e as igrejas protestantes tornaram-se frias, formais e, elas próprias, necessitadas de reforma."
Finalmente uma informação que procede de algum conhecimento histórico eficiente. Este período, como mencionado pelos "pais" de sua seita, foi chamado de "escolasticismo protestante", porque, de fato, as igrejas se tornaram meramente teóricas e nada práticas. Por isso, surge, no mesmo período do iluminismo, o movimento iniciado por Jacó Spener chamado de "Pietismo", que apelava às necessidades sensoriais da fé, ou seja, você não devia apenas crer, mas "sentir" o que se estava crendo. Só assim você alcançava um grau superior de espiritualidade. Posteriormente, surge o puritanismo, um movimento que, de fato, levava o CONHECIMENTO das ESCRITURAS à prática na vida cristã! E, ai, se iniciou o verdadeiro continuar da reforma protestante. Agora, com certeza, os "PAIS" da sua seita vão afirmar que o "despertar" para a continuidade da reforma se deu com o surgimento dos adventistas no século XIX. Um movimento que, infelizmente, tem suas origens fundamentadas em uma falsa profecia.
Então, você ainda não refutou o argumento apresentado na postagem:
ResponderExcluir"se eles [os reformadores do século XVI), que estavam se "libertando" do calabouço romano, não se libertaram da guarda do dia do SENHOR, por verem motivo bíblico para isso, por quê razão nós faríamos isto?"