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8) Neste tópico o irmão Luciano declara que A história confirma que os cristãos após os apóstolos, no segundo século, celebravam o Senhor no Domingo e não guardavam o sábado." Infelizmente você não refutou este argumento. Por isso, vou me utilizar de um comentário que voce havia postado no blog, ok? Em Atos 20. 7, a Palavra do SENHOR nos ensina: "No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite."
No blog, você esclarece este texto dizendo que era uma "refeição normal", e não a santa ceia (sendo que o próprio livro adventista de doutrinas desmente a sua tese, Nisto Cremos, p.271). Agora analisemos esta "refeição normal" à luz de um outro texto:
"e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações" (At 2.42)
Aqui você poderia dizer: "Está vendo, era uma refeição normal. Os cristãos depois do pentecostes gostavam de almoçar juntos!"
Mas, como eu mencionei mo primeiro tópico, utilizando-nos da avaliação do contexto da passagem, observe aq distinção que o escritor Lucas faz no versículo 46:
"E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão de casa em casa e tomando as suas refeições com alegria e singeleza de coração"
Qual a razão do evangelista distinguir o "partir o pão" das "refeiçÕes" se ambas tratavam da mesma coisa?
No livro de doutrinas adventistas, eles utilizam o texto de Lc: 24.35, para dizer que a expressão em Atos 20.7, significa refeição normal. Vamos ao texto: "Então os dois [discípulos no caminnho da Aldeia de Emaús, Cléopas e outro] contaram [aos outros discípulos] o que acontecera no caminho, e como se lhes fizera [JESUS] conhecer [porque o SENHOR os estava impedindo de o reconhecer] no partir do pão".
Ora, se a situação acima fosse apenas uma refeição qualquer dificilmente eles entenderiam que era Jesus que estava ali. Mas o SENHOR fez um gesto que todos os discípulos dele reconheceriam: "E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando [JESUS] o pão, abençoou-o, e tendo-o partido lhes deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de diante deles." (vs: 30,31) "Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, >>O PARTIU<< e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo." (MT: 26.26) Perceba que eles já estavam banqueteando mas a espressão "partiu o pão" foi destacada para mostra que ela seria uma expressão comum para designar a ceia do SENHOR, que todos os discípulos de Cristo reconheceriam.
Paulo também utiliza a mesma expressão: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou pão;
e havendo dado graças, >>O PARTIU<< e disse: Isto é o meu corpo que é por vós; fazei isto em memória de mim." (1 Coríntios 11.23-24)
À luz dos textos paralelos é perceptível que a Expressão "Partir o Pão", no Novo Testamento, era sempre utilizada para descrever a Ceia do SENHOR, o que comprova que a reunião em Atos 20.7 do povo de Deus era um ATIVIDADE CELEBRATIVA, e não mera refeição (Até porque, utilizando apenas a lógica, qual o valor, para Paulo, adiar um dia de viagem apenas para um "almoço"? Vamos transliterar o texto desta forma: "No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido [com o propósito de almoçar], Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite." Porque o texto Sagrado daria tanta ênfase num mero almoço?)
Em resposta a este tópico, Charles me enviou o seguinte por e-mail:
ResponderExcluirFilipe, como eu havia esquecido de refutar este argumento no outro e-mail eu vou refutar agora, com a refutação que eu possivelmente faria no primeiro e-mail.
A história confirma que os cristãos após os apóstolos, no segundo século, celebravam o Senhor no Domingo e não guardavam o sábado.
"Reagindo a tais sentimentos, os cristãos da cidade procuraram mostrar que eram diferentes dos judeus. Abandonaram algumas práticas que tinham em comum com os judeus e iniciaram a tendência de afastar-se da adoração no sábado, caminhando gradualmente para a adoração exclusiva no domingo."[Nisto Cremos, pg. 344].
Este argumento tem apenas parte da verdade, apenas ALGUNS CRISTÃOS guardavam o domingo no segundo século. A guarda do domingo teve maior influência a partir do 5º século como escreveu Sócrates neste período:"Praticamente todas as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado, todas as semanas, embora as igrejas cristãs de Alexandria e Roma, por conta de algumas tradições antigas, tenham deixado de fazê-lo.”
"No quarto e quinto séculos, muitos cristãos adoravam tanto no sábado quanto no domingo. Sozomen, outro historiador desse período, escreveu: “O povo de Constantinopla, e praticamente de todos os demais lugares, reúnem-se no sábado, bem como no primeiro dia da semana, costume este nunca observado em Roma ou Alexandria.” Essas referências indicam a liderança de Roma no processo de abandono do sábado como dia de guarda." [Nisto Cremos, pg.345].
A história nos mostra claramente que apenas a partir do 5º século o domingo começou a ter muito mais influência, que como diz no livro, graças a igreja romana. Talvez a maior rejeição das igrejas pelo adventismo seja responsável por Ellen White e para não baterem sempre na mesma tecla, nos criticam pelo sábado, mas a palavra sagrada e a história apenas reforça a crença dos adventistas, assim também como as críticas. Graças ao MCA eu estou aprendendo muito sobre o adventismo e confesso que muitas vezes fico sem resposta, por ser recente na igreja, mas sempre tenho dúvidas esclarecidas e aprendo a cada dia mais.
É bom ver que, a cada dia mais, nós aprendemos sobre a "verdade, que é Deus" Charles. Espero que andemos sempre em humildade reconhecendo que só o Espírito, falando na Escritura, é o Dona de toda a Verdade. Este tópico foi um argumento histórico e não tanto bíblico. Infelizmente, você volta a se estribar nos comentários do Livro Chave de sua igreja, e não em FONTES CONFIÁVEIS NÃO ADVENTISTAS NEM PRESBITERIANAS. Mas, vamos as considerações:
ResponderExcluir1)"Este argumento tem apenas parte da verdade, apenas ALGUNS CRISTÃOS guardavam o domingo no segundo século"
Por favor, cite as fontes Charles! Na citação que você usou dos "PAIS" de sua seita, está escrito que "os cristãos da cidade [...] abandonaram algumas práticas que tinham em comum com os judeus". Aqui não está falando que eram alguns cristãos... mas os cristãos, dando uma conotação de totalidade!
2)"iniciaram a tendência de afastar-se da adoração no sábado"
Só para esclarecimento: O dia de Shabatt (=descanso, transliterado com Sábado) não deixou de ser guardado pelos cristãos, apenas era celebrado em um dia diferente.
3)"como escreveu Sócrates neste período"
Charles, eu não sou historiador mas, até onde eu sei no meu limitado conhecimento histórico, tudo o que temos relacionado a Sócrates foi registrado por Platão, Xenofonte e Aristófanes, até porque, Sócrates mesmo não deixou nenhum escrito de sua própria autoria. E, sobre o período que você relatou, Sócrates estava vivo??? El não viveu antes de Cristo??? Por favor Charles, cite fontes confiáveis não adventistas nem presbiterianas...
4) "Sozomen, outro historiador desse período, escreveu"
ResponderExcluirPor favor Charles, cite outras fontes confiáveis em que possamos tirar conclusões mais claras, já que o livro Nisto Cremos não está citando as fontes oroginais do historiador mencionado por eles... então, mão podemos confiar meramente no que o livro de doutrinas da sua seita disse.
5) "A história nos mostra claramente que apenas a partir do 5º século o domingo começou a ter muito mais influência, que como diz no livro, graças a igreja romana"
Com certeza, como disse O LIVRO ADVENTISTA, não os dados comprovadamente históricos. Charles, recomendo para um melhor andamento deste debate que você abandone este livro, já que estamos vendo um parcialidade muito grande nestes escritos, e se abrace apenas à Palavra de Deus e aos dados históricos de alguma fonte confiável não adventista.
6)"a palavra sagrada e a história apenas reforça a crença dos adventistas, assim também como as críticas"
Quer dizer então que a Bíblia e a história reforçam que as crenças adventistas são verdadeiras e também passíveis de crítica??? A PALAVRA DE DEUS NÃO É INFALÍVEL??? Se ela mesma, e a história, reforça a crítica contra esta igreja, podemos considerá-la genuinamente cristã???
7) Então, você não refutou o argumento defendido neste tópico:
"Em Atos 20. 7, a Palavra do SENHOR nos ensina: No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite. [...] À luz dos textos paralelos é perceptível que a Expressão "Partir o Pão", no Novo Testamento, era sempre utilizada para descrever a Ceia do SENHOR, o que comprova que a reunião em Atos 20.7 do povo de Deus era um ATIVIDADE CELEBRATIVA, e não mera refeição"