sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Realidade Natural de um Regenerado - Capítulo 3.2

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3.2           Usufruindo as bênçãos da nova criação

  
Enfim, o homem regenerado entende a sua real situação. Ele aceita pela fé as verdades concernentes à sua própria vida em Cristo. Ele sabe que foi crucificado com Cristo o seu velho homem, considera estas verdades por meio da fé no que as Escrituras dizem a seu respeito e não por sua experiência pessoal, e oferece sua vida ao SENHOR pela libertação provinda da cruz. As implicações deste novo entendimento a respeito da vida cristã são magistrais! A partir de agora serão tratados os aspectos concernentes ao usufruto da realidade natural de um regenerado, tanto individual como coletivamente. Para abranger as bênçãos provindas desta nova realidade, as citações de outros autores serão utilizadas mais intensamente, e não apenas as da obra-referência deste trabalho.
  

3.2.1    Auto-Imagem Positiva

  
A aceitação desta nova realidade em Cristo Jesus proporciona aos servos do Deus Altíssimo uma auto-aceitação pessoal muito boa. Isso significa que eles podem e devem vislumbrar sua natureza atual como pessoas transformadas, ainda que não totalmente aperfeiçoadas. Esta auto-imagem positiva é elementar para se evitar um pensamento predominantemente negativo a respeito da comunidade eclesiástica.
Ao discorrer sobre a vida no Espírito, Almeida Júnior considera a afirmação de Paulo no oitavo capítulo da carta aos Romanos:

‘Porque os que se inclinam para a carne cogitam das cousas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das cousas do Espírito’ (Rm 8.5). Aqui, Paulo destaca a tendência natural do coração do ímpio e a do coração regenerado. Ele estatui, sem possibilidade de síntese, que inevitavelmente o coração do ímpio tenderá para o pecado, e o coração do regenerado se inclinará para a justiça e a retidão (ALMEIDA JÚNIOR, 2006, p. 159).

Ao comentar sobre os ensinos de John Murray, Hoekema deixa claro que é impossível que um cristão tenha uma auto-imagem positiva se continuar a visualizar-se como velha e nova criatura ao mesmo tempo:

Nos seus ‘princípios de conduta’, John Murray rejeitou a idéia de que o crente é ao mesmo tempo velho homem e novo homem. É tão errado dizer que o crente é ao mesmo tempo velho homem e novo homem, ele afirma, como falar que ele é ao mesmo tempo uma pessoa regenerada e não regenerada. [...] ele [o crente] deve pensar de si como um novo homem – apesar de ser um novo homem que ainda não é perfeito, ainda sujeito a renovação constante. Mas essa renovação não deve ser vista como um progressivo despir-se do velho homem e revestir-se do novo homem. [...] A auto-imagem cristã correta, em outras palavras, não implica orgulho próprio, mas sim nos gloriarmos naquilo que CRISTO fez e continua fazendo por nós (HOEKEMA, 1987, p. 43, 58).

Desta forma uma das bênçãos advindas pela vida no Espírito é que o cristão pode e deve considerar-se, de fato, uma nova criatura e manter-se numa atitude constante de fé a respeito de sua identidade em Cristo.


3.2.2    Vitória na Santificação

  
Outra das bênçãos advindas da aceitação do cristão sobre sua nova realidade é a vitória que este obtém constantemente sobre o pecado. Ao falar sobre isto, Watchman Nee testemunha a realidade de muitos cristãos no século presente:

Vamos [...] procurar descre­ver o que é, provavelmente, a experiência de muitos cristãos que, embora sejam verdadeiramente salvos, ainda assim se deixam dominar pelo pecado. Não quer dizer que vivem permanentemente sob o poder do peca­do, mas que há certos e determinados pecados que sem­pre os seguem de perto, e que repetidas vezes cometem. Daí, certo dia, ouvem a plena mensagem do Evangelho, de que o Senhor Jesus não morreu somente para purifi­cá-los e despojá-los dos seus pecados, mas que, quando Ele morreu, incluiu os pecadores na Sua morte; de mo­do que não somente foi tratado o problema dos nossos pecados, como também nós mesmos fomos pessoalmen­te o alvo da ação divina. Os olhos de tais cristãos se abrem, e ficam sabendo que foram crucificados com Cristo, e, como resultado desta revelação, consideram que morreram e ressuscitaram com o Senhor, e, em segundo lugar, reconhecendo os direitos do Senhor so­bre eles, oferecem-se a Deus, como vivos dentre os mor­tos. Percebem que não têm mais qualquer direito sobre si próprios. Este é o começo de uma bela vida cristã, plena de louvor ao Senhor (Nee, 1986, p. 95).

A bela vida cristã mencionada por Nee é a vida no Espírito já descrito anteriormente. Quando o cristão vive espiritualmente, todo o seu ser é dominado pelo Espírito e não pela Carne. Assim afirma Hoekema:

Podemos dizer que, se não considerarmos a vinda de CRISTO, o homem está, por natureza, sob o domínio da carne. Isso se refere, eu insisto, não ao corpo físico do homem, mas à totalidade do seu ser, que está sob o domínio do pecado. Mas quando CRISTO veio, Ele trouxe uma nova maneira de viver, chamada vida no ESPÍRITO. [...] pessoas que estavam nas garras da carne como poder pecaminoso agora foram colocadas sob o programa libertador do ESPÍRITO (HOEKEMA, 1987, p.51).

Verifica-se que por meio desta nova maneira de viver o cristianismo, as pessoas são capacitadas a viverem de forma agradável a Deus e não o contrário. É perceptível que muitos cristãos modernos vêem o pecado como realidade normal de sua vida e a santidade como exceção. Todavia, não deveria ser assim. O pecado na caminhada cristã deve ser considerado rara exceção e, jamais, uma regra. O pior é que tais cristãos, além de viver uma realidade de constante derrota no processo de santificação, acabam, na maioria das vezes, justificando seus pecados de forma tranquila e não tão execrável como se espera de um servo do SENHOR. Hoekema fala “para aquelas pessoas que costumam dizer, com desdém: ‘Você sabe, não dá para ficar realmente sem pecar’, para elas existe 1ª Coríntios 10.13” (HOEKEMA, 1987, p. 61).
Na referida passagem bíblica está registrado que “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. Dela, podemos aprender, no mínimo, três ensinos a respeito das tentações: 1) Que elas não serão de ordem sobrenatural; 2) Que Deus permitirá que elas aconteçam de acordo com os limites de seus servos e 3) que Deus proverá livramento para vencer todas elas.
Assim, é visto que o cristão não tem justificativa alguma para defender, justificar ou “acobertar” um pecado, pois, além de ser livre para não mais cometê-lo, o SENHOR sempre providencia resistência para vencer qualquer tentação.
Ainda falando sobre o processo de santificação, o conceito de novo homem na concepção de Hoekema não é estático (imperfeito), mas dinâmico (em aperfeiçoamento).

Portanto, não é certo dizer que o cristão é parcialmente carne e parcialmente ESPÍRITO. Ele está no ESPÍRITO e já repudiou de forma decisiva a maneira de viver que se chama carne. Quando “satisfaz a concupiscência da carne”, ele está contrariando sua verdadeira natureza. [...] ‘Novo Homem’ não é um conceito estático, mais dinâmico: um conceito que aponta para um novo ser que ainda não é [totalmente] perfeito, mas está sendo continuamente renovado. [...] Devemos, portanto, ter uma imagem de nós mesmos como sendo progressivamente transformados na imagem de CRISTO, tornando-nos assim cada vez mais semelhantes a DEUS (HOEKEMA, 1987, p. 54, 78, 80).

Então é visto que a correta compreensão da realidade natural de um regenerado afeta também o chamado processo de santificação. O cristão deve ver-se não mais como pecador, mas como santo em estágio contínuo de aprimoramento. Esta é a ênfase bíblica na realidade pós-crucificação.



3.2.3    Pregação da Totalidade do Evangelho



Quanto à pregação do evangelho, a compreensão da identidade em Cristo faz com que a exposição do plano da salvação abranja não apenas o perdão, mas também a co-crucificação do velho homem. Paranaguá acentua o perigo de intensificar apenas um dos aspectos do sacrifício de Cristo.

Muitos anunciam exclusivamente o lado substitutivo, a crucificação de Jesus, sem dar a menor importância à crucificação do pecador. Mas a mesma Bíblia que destaca a morte de Cristo pelos pecadores, ressalta a morte dos pecadores juntamente com Cristo. Não podemos honestamente anunciar à luz da Palavra de Deus só um lado da questão. A vida da fé cristã tem dois lados que precisam de equilíbrio. Tanto o fato objetivo como as experiências subjetivas precisam de uma pregação balanceada para se estabilizarem. [...] A mensagem objetiva da cruz e os seus efeitos subjetivos em nós são imperiosos para o cultivo de uma igreja viva e sadia. Sem o destaque permanente desta mensagem, corremos o risco de banalizar aquilo que Deus valoriza. [...] esta pregação é descompensada e deformante. Muito prejuízo tem causado a pregação que tão somente sublinha a morte substitutiva. Se for verdade que Cristo morreu por mim, é verdade igualmente importante que eu morri com Cristo. A omissão desta ênfase na proclamação do evangelho é desastrosa e demoníaca (PARANAGUÁ, 2002, p. 17-18, 49).

Para esse autor, faz-se necessário que os pregadores enfatizem os dois aspectos da crucificação, como conditio sine qua non, sem exageros para um ou outro aspecto, para que seja cultivada uma igreja viva e sadia.
Almeida Júnior ressalta, porém, que de nada adianta um pregador que fale sobre ambos os aspectos da crucificação caso ele mesmo não creia ou viva a realidade natural de um regenerado. Mencionando as palavras do Senhor Jesus, ele enfatiza que é mister a experiência do pregador nesta realidade para o sucesso da pregação.

“Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons” (Mt 7.16-18). Certamente, a intenção de Jesus com estas palavras não era, em nenhuma medida, associar os frutos à doutrina, querendo dizer que os bons frutos são “bons ensinamentos” e os “maus” o seu revés. Inquestionavelmente, Jesus utiliza um dos critérios que os judeus, desde o Antigo Testamento, utilizavam para reconhecer um profeta verdadeiro: sua vida. A qualidade de vida espiritual daquele que transmite a Palavra de Deus deve e tem que ser inquestionável e acima de qualquer suspeita. Esse é o padrão de vida do novo homem (ALMEIDA JÚNIOR, 2006, p. 159).

 Hoekema faz uma advertência semelhante neste sentido.

Parece-me que a coisa mais importante que o pastor pode fazer é dar às pessoas a quem ministra uma apresentação equilibrada da mensagem completa da Bíblia [no que diz respeito a auto-imagem cristã]. [...] Destacar a pecaminosidade constante do crente ao invés de sua novidade de vida em CRISTO é virar o Novo Testamento de cabeça para baixo! [...] Lembre os seus ouvintes que cristianismo não é apenas crer algo a respeito de CRISTO, mas crer algo a respeito de nós mesmos também. Uma auto-imagem adequada é parte essencial de nossa fé cristã. Que o pregador não deixe o ateu ou o agnóstico ensinar-lhe que tipo de auto-imagem o cristão deve ter; fale baseado em sua própria fé nas promessas de DEUS e em sua própria experiência das misericórdias divinas (HOEKEMA, 1987, p.109, 111).

A realidade natural de um regenerado, então, está intrinsecamente ligada à pregação da totalidade do evangelho. A negligência ou ênfase de ambos os aspectos mencionados acima resultará numa mensagem soteriologicamente defasada.


3.2.4    Abominação Contra o Pecado na Igreja



Quando a realidade natural de um regenerado é compreendida pela liderança eclesiástica, a aplicação da disciplina será plenamente exercida com amor e responsabilidade. A igreja que desfrutar desta concepção de vida cristã terá uma atitude terminantemente incisiva contra qualquer pecado que porventura “brote” no seio da igreja.
A diferença entre a comunidade de Adão e a comunidade de Cristo é que “a coletividade dos eleitos será caracterizada por sua união com Cristo, assim, marcada pela habitação do Espírito, gerador e sustentador da nova vida. A humanidade não redimida, por sua vez, continuará sob Adão, determinada assim pela carne e a perdição” (ALMEIDA JÚNIOR, 2006, p. 163).
Isso significa que o povo remido e ressurreto do SENHOR não viverá conformado ou “amasiado” contra nenhum tipo de pecado, sejam questões de fofoca ou adultério, já que tem plena consciência de que não há razão alguma para se viver desta forma.
A correta aplicação da disciplina eclesiástica não implicará na falta de amor cristão entre o povo de Deus. O objetivo da disciplina sempre será o restabelecimento do disciplinado, como mostra um comentário da Bíblia de Estudo de Genebra a esse respeito:

O propósito maior da disciplina eclesiástica em todas as suas formas é preservar a pureza e a paz da igreja e resgatar aqueles que se desviaram dos caminhos da fé cristã. Mesmo nos casos de exclusão, uma vez que o arrependimento seja constatado pelas autoridades devidamente ordenadas, a igreja deve então reconhecer a remissão de pecados e receber o transgressor de volta à comunhão plena (2 Co 2. 6-8) (MARRA, 2009, p. 1511).

Este é o propósito final da disciplina. Não obstante, a realidade da comunidade regenerada não se conformará com o espírito deste século, nem com qualquer forma de adequação da igreja à forma de vida secular. Embora isso não signifique frieza ou falta de compreensão para com os irmãos que porventura caírem em tentação, também não significará “vista grossa” pelo pecado cometido pelos mesmos, pois a marca registrada desta comunidade é a santidade e não a pecaminosidade.

Objetivamente falando, eles nos mostram que, na morte e ressurreição de Jesus, houve um rompimento definitivo com a antiga forma de vida pecaminosa, causada e representada por Adão e ainda, se desfez o poder que a antiga forma pecaminosa de vida exercia sobre o povo de Cristo. O crente está agora associado à nova criação, cujo representante é o próprio Jesus. Por outro lado, subjetivamente falando, os crentes se apropriam dessa nova forma de existência crendo naquilo que aconteceu na morte e ressurreição de Jesus, não apenas de forma inicial, mas constantemente (ALMEIDA JÚNIOR, 2006, p. 160).

E é sempre em constante vigilância que a igreja deve manter sua consciência a respeito da nova realidade em Cristo Jesus. Esta concepção talvez seja o fator determinante para que o pecado jamais seja tratado como coisa amena entre os santos do SENHOR.


3.2.5    Comunhão Sincera na Vida Eclesiástica



A verdadeira comunhão é experimentada quando os servos do SENHOR compreendem sua identidade em Cristo. “Somente quando consigo esquecer-me de mim mesmo e meu próprio ego estou livre para honrar e apreciar outras pessoas” (HOEKEMA, 1987, p. 81-82).
A concepção de que, em Cristo, o homem é feito uma nova criatura também afetará a comunhão entre os cristãos. Quando o regenerado compreende o quanto estava em estado de depravação e o quanto era indigno para ser perdoado e transformado, ele se relaciona com outros irmãos de forma amorosa e compreensiva.
Hoekema compara a visão entre um existencialista ateu e um cristão para ilustrar o ensino proposto:

Para o existencialista, as outras pessoas estão sempre bloqueando a nossa liberdade, tornando-se assim nossos torturadores. Na peça ‘Entre quatro paredes’, Jean Paul Sartre diz ‘o inferno são os outros’. Mas o cristão diz: ‘Graças a DEUS pelas pessoas; pois é através de pessoas em que CRISTO habita que DEUS constantemente enriquece minha vida (HOEKEMA, 1987, p. 94).

É através da comunhão com os irmãos em Cristo, que os regenerados são mutuamente consolados e confortados... Do fato de estarem todos enxertados Nele. Todos fazem parte de um só corpo e a compreensão desta verdade fará toda a diferença.
O apóstolo Paulo faz uma exortação desta ordem aos crentes em Éfeso:

Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4. 1-3).

Esta vocação a que foram chamados os cristãos de Éfeso foi justamente a regeneração. Eles deveriam andar, agir e pensar da forma condizente à sua nova realidade. Eles não deveriam considerar propriamente sua qualquer propriedade ou bens, mas ajudarem-se mutuamente. O entendimento da nova realidade a que se submete o homem em Cristo faz toda a diferença na vida da igreja.
Ao tratar deste novo estilo de vida em comunidade, Dietrich Bonhoeffer, pastor luterano, declara que o alicerce “da nossa comunhão não consiste no que alguém é em si como cristão, em toda sua espiritualidade e piedade. A fraternidade é determinada por aquilo que alguém é a partir de CRISTO. Nossa comunhão consiste unicamente no que CRISTO fez pelos dois [por nós e em nós]” (BONHOEFFER apud HOEKEMA, 1987, p.139).
Watchman Nee, ao falar sobre o relacionamento dos regenerados como comunidade, declara que, adotando esta nova mentalidade, não apenas a comunhão entre eles evoluirá, mas eles mesmos compreenderão o propósito eterno do SENHOR para sua igreja:

Deus re­partiu a cada um segundo a medida da fé (Rm 12.3) mas, só e isolado, o homem nunca pode cumprir o propósito de Deus. E necessário um Corpo completo para atingir a estatura de Cristo e manifestar a Sua glória. [...] Não podemos pros­seguir uns sem os outros. É por esta razão que a comu­nhão pela oração é tão importante. A oração em conjun­to nos oferece o auxílio do Corpo inteiro, como se vê em Mt 18.19,20. Confiar no Senhor, por si só, talvez não se­ja suficiente: devo reunir minha confiança à de outros irmãos. Devo aprender a orar o "Pai nosso..." na base da unidade do Corpo, porque sem o auxílio do Corpo não posso prevalecer e triunfar (NEE, 1986, p. 136).

O triunfo completo resultante de nossa co-crucificação está na consideração que Deus faz a respeito de seu Filho Jesus: agora o Pai já não o considera apenas Unigênito, mas Primogênito entre muitos irmãos (Rm 8. 29). O Unigênito Filho de Deus tornou-se o Primogênito de uma raça transformada para cumprir o propósito eterno de Deus, fazendo com que, outrora pecadores, os homens desfrutem agora da comunhão que antes era exclusividade da santíssima trindade.

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