Por Helton de Assis Freitas
No Antigo Testamento, podemos ler a história de um profeta que ficou bastante famoso por sua teimosia e pela nada agradável situação ao qual se encontrou. Estou falando do Profeta Jonas, um galileu que viveu no século VIII a.C.
No livro que leva o seu nome esta registrado que Jonas foi chamado por Deus para convocar o povo de Nínive (Capital da Assíria) para o arrependimento, pois sua maldade era grande. A Assíria era bastante conhecida por sua crueldade para com os países inimigos (que aliás eram muitos). Para você ter idéia da tamanha brutalidade deste povo basta eu citar a prática de fazer pirâmides com cabeças ou de arrancar os olhos de prisioneiros. Comumente os Assírios crucificavam seus inimigos ou os esfolavam vivos.
Apesar de terem sido conhecidos como um povo culto na antiguidade eles eram bastante conhecidos por sua crueldade.
Jonas em vez de pegar o caminho para Nínive deslocou-se em direção a Társis, localizada onde hoje é a região da Espanha. Jonas não queria atender o chamado Divino. Provavelmente por medo. Ele pegou um Barco e durante a viagem sofreu com a fúria de uma tempestade mediterrânea.
Resumidamente, após muita desconfiança os marinheiros perceberam que ele era a causa daquela maldição que estava sobre os que viajavam naquele barco preste a naufragar, então o jogaram no mar, onde foi engolido por um grande peixe e passou três dias e três noites dentro deste.
Perante esta narrativa de que Jonas teria passado três dias dentro de um -segundo a Bíblia- grande peixe, me lembro de afirmações por parte de amigos céticos de que este episódio seria apenas uma “lenda” ou resultado de mitologia Judaica. Não sei se você pensa assim, porém acredito plenamente na literalidade deste episódio.
Qual o problema de acreditar na literalidade desta história?
Segundo os que não pensam como eu o maior problema estaria no fato da baleia possuir um ventre bastante estreito sendo impossivel de abrigar um ser humano. Sem falar que para eles três dias é um tempo absurdo, sendo impossivel a sobrivência numa situação dessa.
Em meio as afirmações contrárias gostaria de citar duas possibilidades:
Primeiro: O fato de existir uma espécie de baleia típica da região mediterrânea que possui capacidade de levar um homem dentro de si. É o caso da Baleia Cachalote, o maior mamífero com dentes que se conhece, vivo ou extinto. Sabe-se do relato de um marinheiro que teria sido salvo por uma Cachalote perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, de forma semelhante ao de Jonas.
Segundo: Outra explicação diz respeito ao fato de a Bíblia não dizer que foi uma Baleia. Mas sim um “Grande Peixe”. Poderia ter sido uma espécie aquática extinta. o conhecimento que o homem tem das criaturas que habitam os mares e oceanos é bastante incompleto. A revista Scientific American (setembro de 1969, p. 162) comentou: “Como se deu no passado, maior exploração do domínio abissal sem dúvida revelará criaturas ainda não descritas, inclusive membros de grupos que há muito se considerava extintos.”
Recentemente a revista Galileu publicou uma reportagem sobre uma expedição cientifica que passou 42 dias nas filipinas e catalogou 300 novas espécies de seres vivos que até então não eram conhecidos.
"Na mais longa campanha exploratória da entidade foram descobertos lesmas do mar, tubarões e novos corais. Os cientistas ficaram apenas na maior ilha filipina, Luzon – o país conta com mais de 7 mil ilhas." Diz a reportagem que você pode conferir acessando este link.
Não acredito que a Bíblia seja apenas mais um livro religioso em meio a tantos outros. Creio racionalmente que ela é um livro histórico altamente confiável. Discordo de qualquer afirmação contrária a sua inspiração Divina, como também não creio que ela teve seu conteúdo corrompido através dos séculos.
De fato a bíblia é realmente incrível.
Disponível em http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-profeta-jonas-e-o-grande-peixe-narrativa-historica-ou-mitologica
Nenhum comentário:
Postar um comentário